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Em minha mentalidade cristã tradicional não faz sentido iniciar o que chamamos de concubinato por questões de princípios, pois a união conjugal é símbolo da Aliança eterna de entrega total simbolizada pelo sangue e o corpo de Jesus, relatada na Bíblia com a imagem do Filho do Rei que deu a vida pela mulher amada. Concubinato soa mais como "vamos juntar e ver no que dá", soa descomprometimento. Não é assim que a Aliança espiritual, base para a aliança matrimonial, funciona.
Parece mero idealismo, mas se alguém considera a Bíblia como regra e registro fidedigno da história humana sob orientação de Deus, notará que a união hetero é a norma divina e que equivale a unificação, não são mais dois, mas um. Pense numa receita mix de dois ingrediente que fique homogênea, depois que mistura tente separar, o que Deus uniu não separe o homem.
Sobre namoro, já tenho uma visão mais progressistinha no meio cristão, pois há vários intérpretes respeitados em nosso meio que dizem que namoro é moda inventada pelos incrédulos e ninguém deveria namorar, que nenhuma liberdade que exceda a que amigos têm deveria ser tomada antes do casamento. Esse pensamento tem até uma certa lógica, porque, aparentemente, três séculos atrás não existia namoro. Mas eu não vejo problema em namorar.
Agora vou comentar como se eu fosse alguém com uma visão secularizada (cristão moderninho, espiritualista ou incrédulo), eu acredito que seria bem provável eu morar junto com alguém, mesmo com essas leis vigentes e a chance de outras serem aprovadas. Não é assim que a maioria dos homens continuam fazendo e farão? Eu sou essencialmente semelhante aos outros homens, insensatos em questões sentimentais. Eu estava prestes a morar junto uma vez, quando não era cristão. Fui livrado do laço do passarinheiro quando ele estava prestes a me pegar! Ainda bem que não deu certo, poderia me atrapalhar em tomar decisões espirituais.
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Leonardo Amauri
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2024-06-17 22:45:38
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