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As recentes prisões de inocentes ordenadas por Alexandre de Moraes devem nos ensinar algumas lições importantes.
Todo ditador é perverso, sádico, indiferente, traiçoeiro, cruel.
Não importa que doentes, feridos, idosos estejam entre os alvos; todo ditador se imagina implacável, inquestionável, invencível.
Todo ditador é um demônio de preconceitos e generalizações.
Alexandre de Moraes calunia e insulta seus alvos sempre usando adjetivos dramáticos: são extermistas, golpistas, radicalíssimos, com sangue nos olhos.
Inocentes? Para ele, ninguém é.
Todo ditador tem de ser pressionado o tempo todo até cair.
As audiências de exilados com autoridades nos EUA, as denúncias de Elon Musk, pareciam ter intimidado Alexandre de Moraes.
Mas de repente o assunto perdeu interesse do público no exterior, e o mesmo ditador se sentiu à vontade para voltar a cometer crimes.
Não se pode ficar na expectativa de que o tempo faça sua parte.
Quem tem de se levantar contra ditadores somos nós.
Não se pode perder tempo para combater ditadores.
Desde o primeiro dia que um ditador tira a máscara, ele tem de ser enfrentado.
Ditadores sempre agem para ganhar tempo, nem que seja somente um dia a mais.
A luta contra um ditador deve sempre ser digna e dentro das leis.
Violar as leis é sempre uma oportunidade para que o ditador se finja de vítima e engane a sociedade.
Não se deixe intimidar pela brutalidade de um ditador.
Discutir com um ditador sempre será inútil, pois ele se acha cheio de razão.
Um ditador sempre vai rir com soberba contra quem protesta.
Portanto discuta com parentes, vizinhos, amigos.
E quem não ajuda no combate à ditadura deve ser deixado de lado.
A indiferença arrogante de Rodrigo Pacheco está aí para provar.