A inflação levemente abaixo do esperado nos EUA, de 3.3% ao ano (0.1% menor que o projetado), deveria ser uma ótima notícia para o mercado brasileiro.
Mas não é o caso.
O governo do descondenado mergulha numa grave crise de confiança, após uma série de medidas e declarações desastrosas.
A última delas foi o envio de uma MP ilegal ao Congresso, que mexia nas regras de compensação de impostos federais, o que na prática representava um novo aumento de impostos. Parte da MP foi devolvida por Pacheco, após forte reação do setor produtivo.
O companheiro Haddad quer saber apenas de aumentar impostos, enquanto os gastos do governo não param de crescer, sem sinal de redução. Para piorar o cenário, a presidente do PT, uma das mais radicais vozes do partido, não para de defender corte de juros na canetada, buscando replicar a catástrofe dilmista, além de dar caneladas no Agro, o setor que mais trás divisas ao país.
Nessa toada, hoje o descondenado falou bobagem novamente. Lula disse que não consegue discutir economia sem "colocar a questão social na ordem do dia" e que o "mercado não é uma entidade abstrata, apartada da política e da sociedade".
Com isso, dólar sobe ainda mais, e bolsa cai, sob a perspectiva de manutenção da política econômica desastrosa, enquanto a bolsa americana faz novas máximas, e os juros caem.
É uma tragédia anunciada, que parte significativa da Faria Lima promoveu, ao apoiar a alçada de um descondenado radical à presidência.
A única solução é o fim prematuro desse desgoverno. Quanto antes acontecer, melhor para o país.
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