Rɑfɑ Borges ♱ on Nostr: Aí há uma confusão por equívoco: o separatismo, pelo menos o separatismo moderno, ...
Aí há uma confusão por equívoco: o separatismo, pelo menos o separatismo moderno, não é localista.
Por localismo nós entendemos, e apoiamos, que as autoridades orgânicas locais tenham mais poder, o que se difere de autoridades fiduciárias do Estado e atuoridades de elite, o primeiro empoderamento (o das autoridades orgânicas) não implica na diluição de um império para formação de micronações, mas numa nova hierarquização das ordens ---> esse processo seria impossibilitado pela secessão moderna, que opera sobre a lógica dos Estados nacionais.
A ideia de Estado plurinacional, canalhescamente defendida por progressistas, não é ruim se recorrigida para uma lógica de ontarquia, com poder emanado de um Deus, Estado confecional, definição imperial e etc., para que não vire zona — diferentemente do sonho dos bolivarianistas, que querem Estados plurinacionais em todo o continente para aplicação da subversão institucional geral e aplicação da poliologia sobre as leis a fim de pouco a pouco irem montando um processo de avanço socialista local e gradual. No entanto há esse mito de que o agigantamento do Estado brasileiro se dá pelas suas dimensões imperiais, é um mito, infelizmente ninguém está cá lutando pelo combate contra a falsa nação (Brasil), com sua identidade nacional fantasiosa criada por ideologias artificialescas de maçons e liberais, mas sim lutando contra elites burocráticas nacionais, eis aí mais um dos erros dos defensores de secessão, dessa forma não se cria reinos, impérios ou repúblicas, cria-se nações tão fraudulentas quanto este fazendão de banqueiros, que chamamos de Brasil, assim de nada adianta lutar por independência de uma região, é irrisória a luta.
A melhor solução, ao meu ver, para descentralizar o poder no Brasil é por via do municipalismo localista e também pela abolição da república federativa, porém sem resgate do que foi o maçônico Império do Brasil. Por mim abolia-se boa parte dos estados brasileiros e tornariam-se estes todos em territórios sem bandeira e sem hino, acabariam os governadores de estado e os representantes desses territórios seriam indicados pelos municípios, sem essa palhaçada de processo democrático farsesco que atualmente existe, e seriam territórios vastos mesmo em equivalência de tamanho, juntaria AP, PA e RR, juntaria AM, AC, e RO, juntar novamente TO, GO e adicionar o MT junto, juntaria SP, MS e todo o Sul, aí junta RJ, MG e ES, e por aí vai.
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